O mercado de seguros consolidou, em maio, a tendência de crescimento acelerado. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), as seguradoras faturaram pouco mais de R$ 41,1 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, com incremento de 19,5% em relação ao mesmo período de 2010, sem computar o seguro saúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Outra boa notícia para o mercado foi que, ao contrário do que ocorrera em abril, quando foi apurada queda de 5,6% da receita, comparada a março, em maio, houve um salto de 12,6% do volume de prêmios computado em relação ao mês anterior.
Repetindo o que já fora verificado no primeiro quadrimestre, o bom desempenho do setor foi favorecido pela queda da taxa média de sinistralidade, de 51% para 46%, entre maio de 2010 e o mês passado. Mesmo assim, entre os dois períodos comparados, houve um crescimento de 11,3% dos sinistros retidos pelas seguradoras, para R$ 10,5 bilhões.
Isso significa que, nos cinco primeiros meses do ano, o mercado devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, benefícios e resgates, algo em torno de R$ 70,2 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados.
O ramo de automóveis voltou a ter um resultado bem mais tímido do que a média do mercado. A receita apurada nessa carteira (excluindo o seguro obrigatório, Dpvat) somou R$ 8,3 bilhões no acumulado de janeiro a maio deste ano, apenas 7% a mais que no mesmo período em 2010.
Entre as carteiras de porte médio, o seguro prestamista voltou a registrar um desempenho bastante positivo, empurrado pelo aquecimento do consumo. O volume de prêmios apurado nessa carteira – que cobre o pagamento de dívidas em caso de morte ou perda de emprego pelo segurado – ficou pouco abaixo de R$ 1,8 bilhão no acumulado até maio, 35,7% a mais do que nos cinco primeiros meses de 2010.
Outro resultado expressivo foi apurado com a comercialização do seguro turístico ou de viagem. Neste caso, a receita apurada no acumulado de janeiro a maio ficou em R$ 16,2 milhões, com crescimento de 41,7%.
Fonte: cqcs