Mercado

Pesquisa on line sinaliza planos dos corretores

serviço - 04/06/2013

O coordenador da Incubaseg, Carlos Alberto Oliveira, formulador da pesquisa realizada entre as pequenas e médias corretoras, vê com otimismo a visão de futuro da Brasil Insurance ao ir às compras tendo como alvo um novo e importante nicho de mercado: o das pequenas e médias corretoras. “Para a nossa equipe é mais um motivo de orgulho poder colaborar com informações estatísticas contidas no denso estudo realizado pela Incubaseg. Isso significa que o mercado está mais atento ao seu próprio futuro, que requer soluções cada vez mais inovadoras para fazer a diferença neste cenário de alta competitividade”.

Entre os dados analisados pela Brasil Insurance, contidos na pesquisa da Incubaseg, citados pelo vice-presidente da empresa, Fábio Franchini, estão: Metade dos corretores de seguros tem interesse em fusões; Quase a metade dos corretores de seguros brasileiros (47,23%) tem interesse em desenvolver fusões com outras empresas na mesma cidade. Outros 52,34% sonham em tornar a sua operação nacional. Na opinião de Franchini, “essas são as duas principais indicações mostradas pela primeira pesquisa virtual realizada pela Incubaseg - Incubadora de Negócios de Seguros”.

Outros indicadores revelados pela pesquisa, que deram suporte às análises da Brasil Insurance são: 86% não sabem quanto vale a empresa/carteira de clientes; 40% dos corretores querem buscar investidores estratégicos como sócios, e 52,6% deles estão dispostos a oferecer uma participação entre 31% até 50%; 93% não possuem nenhuma regra de governança; 60,5% não têm planejamento em caso de falecimento de um dos sócios e de como ficaria a sucessão em sua empresa; 91,94% têm a corretora como principal negócio; cerca de 79% possuem nível superior ou pós-graduado.

Segundo o vice-presidente do Conselho de Administração da holding, Fábio Franchini, este movimento de compra teve início entre 2011/2012, com a aquisição de quatro corretoras utilizadas para testar o funcionamento do modelo. “Felizmente, tivemos muito sucesso e aprendemos a forma de fazer esta operação”, explica o executivo.

A lição deste aprendizado mostrou que as pequenas corretoras estão focadas num único tipo de produto, como, por exemplo, D&O, Previdência Privada, entre outros. “Para crescer eles precisam oferecer outros tipos de produtos com a mesma capacidade técnica acumulada com o que já existe em sua carteira”.

Outra característica das pequenas corretoras, é que não há possibilidade de compartilhamento de parte da sua estrutura e equipe com a estrutura da Brasil Insurance. “A pequena corretora se integraliza 100% em nossa empresa, num procedimento chamado de fold-ins, jargão do mercado americano que pode ser traduzido por envelopamento”, afirma Franchini. Ou seja, a estrutura inteira da corretora vai para dentro da estrutura Brasil Insurance, o que torna a integração mais veloz.

Para atingir a meta de comprar cerca de dez a 15 corretoras, no eixo Rio-São Paulo, a partir de 1º de julho até junho de 2014, o executivo dispõe de uma verba de R$ 40 milhões. O faturamento da holding em 2012 atingiu R$ 257 milhões.

Dicas – Para as pequenas e médias corretoras que desejam participar deste processo, Franchini alinhava alguns pontos essenciais para os futuros candidatos: Ter faturamento entre R$ 1 milhão a R$ 2,5 milhões; A contabilidade da corretora precisa estar em ordem, principalmente no que diz respeito às despesas, aos gastos; O que deseja o dono da corretora? Se ele quer vender porque não está bem ou porque quer se aposentar, certamente não será alvo de interesse da Brasil Insurance; Queremos o empresário que deseja no mínimo dobrar o seu faturamento, através da venda de vários outros produtos, com qualidade técnica; Quem quiser fazer parte do negócio receberá uma parte do pagamento em dinheiro e uma cota de 20% em ações.

Fonte: vtn comunicação