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Mercado cresceu 4% no primeiro bimestre de 2021

mercado - 14/04/2021

A arrecadação do setor de seguros somou R$ 46,47 bilhões nos dois primeiros meses de 2021, um aumento de 4,0% em relação ao mesmo período de 2020.

Os seguros de danos seguem como destaque, com um crescimento de R$ 1,38 bilhão na arrecadação de prêmios em 2021, quando comparado ao mesmo período de 2020, o que corresponde a um crescimento de 11,6%. Foram movimentados R$ 13,28 bilhões nos dois primeiros meses de 2021, face aos R$ 11,90 bilhões do mesmo período em 2020.

Os seguros de pessoas foram responsáveis pela arrecadação de R$ 27,55 bilhões este ano, o que representa uma alta de 2,2%, ou R$ 590 milhões, em relação aos dois primeiros meses de 2020.

Nos seguros de pessoas e danos, os prêmios diretos totalizaram R$ 40,83 bilhões no acumulado de 2021, uma alta de 5,1% em relação ao mesmo período de 2020.

O segmento de seguros de pessoas apresentou um total de prêmios de R$ 27,55 bilhões em 2021, o que representa um aumento de 2,2% em relação aos dois primeiros meses de 2020.

O destaque positivo no segmento de pessoas foi novamente o seguro de vida, que teve crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período de 2020, o que corresponde a um aumento de R$ 340 milhões na arrecadação de prêmios.

VGBL: As contribuições do VGBL em 2021 superaram as dos dois primeiros meses de 2020 em 0,8%, totalizando R$ 20,06 bilhões. Já os resgates apresentaram aumento de 16,8% em relação ao primeiro bimestre de 2020, totalizando R$ 12,46 bilhões. Nos dois primeiros meses de 2021, as contribuições superaram os resgates em R$ 7,6 bilhões.

Os seguros de danos tiveram alta de 11,6%, um aumento de R$ 1,38 bilhão entre o primeiro bimestre de 2020 e o primeiro bimestre de 2021, com prêmios totalizando R$ 13,28 bilhões.

O segmento que apresentou maior crescimento no período foi o de responsabilidade civil, com aumento de 42,7%, totalizando R$ 600 milhões de prêmios arrecadados nos dois primeiros meses de 2021.

Os demais segmentos de danos também apresentaram crescimento no período analisado. O segmento auto apresentou crescimento de 1,0% no primeiro bimestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, graças ao crescimento de 7,5% observado em fevereiro de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020.

Desconsiderando-se o seguro auto, o desempenho dos demais ramos de seguros de danos, em 2021, foi 20,6% superior ao primeiro bimestre de 2020, um crescimento de R$ 1,32 bilhão na arrecadação de prêmios.

O bom desempenho dos outros segmentos fez com que a participação do segmento de auto nos seguros de danos fosse de 46,1% no acumulado de janeiro e fevereiro de 2020 para 41,8% em 2021. Esse movimento é motivado principalmente pelo crescimento significativo de outros ramos de seguro, como os seguros de responsabilidade civil, riscos nomeados e operacionais, rural, compreensivos e transportes, que juntos apresentaram uma participação de 30,5% em 2021, contra 26,6% em 2020.

Seguro de Doenças Graves: O seguro de doenças graves é classificado no segmento de seguros de pessoas e provê uma indenização ao segurado caso este seja diagnosticado com uma das doenças especificadas na apólice, como doenças cardiovasculares, doenças neurológicas, câncer ou doenças que exijam transplante de órgãos. Esse ramo vem crescendo ano a ano, com os prêmios acumulados em 2021 atingindo R$ 193,6 milhões.

Nos produtos de previdência, observa-se uma queda de 8,7% na receita no primeiro bimestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

PGBL: O PGBL apresentou, nos dois primeiros meses de 2021, uma queda de 9,2% nas receitas em relação ao mesmo período de 2020, tendo arrecadado R$ 1,36 bilhão no período. Os resgates no primeiro bimestre de 2021 caíram 19,9% em relação ao mesmo período de 2020, totalizando R$ 1,69 bilhão.

Previdência Tradicional: Observou-se, nas receitas dos dois primeiros meses de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, uma queda de 6,9% nas contribuições de Previdência

Tradicional. Os resgates também observaram queda, totalizando R$ 0,29 bilhões em 2021, 9,2% abaixo do valor do primeiro bimestre de 2020.

Fonte: Revista Apólice, com informações da Susep