Mercado

Atuação das SISS gera questionamentos

regulação - 01/02/2022

A Sociedade Iniciadora de Serviços de Seguros, SISS, já regulamentada e desde novembro disponível para credenciamento dos interessados junto à Susep, está gerando alguns questionamentos dentro do mercado de seguros. As informações são do Valor Econômico, que pontuou, em matéria publicada nesta segunda-feira (31), que elas atuarão por meio da autorização do cliente, podendo contratar seguros, realizar endossos e avisos de sinistro em seu nome.


Offers the finest quality cheap Cosplay Costumes and other related wigs, accessories and props at a low price.



Welcome to our Cosplay Costumes, We professional in Cosplay Costumes.


Contudo, esse trabalho é muito próximo do que é realizado pelo Corretor de Seguros. Mas, de acordo com o Valor, com a ressalva de que a SISS é um ecossistema interligado a muitos bancos de dados, do Detran a farmácias, das seguradoras a empresas de assistências. “A tecnologia trazida pela SISS não interfere no aconselhamento e consultoria aos clientes pelos corretores, pelo contrário. Logicamente haverá desafios e também mais oportunidades tendo em vista que o projeto se estrutura no atendimento de novos públicos”, informa a Susep em nota.

Aquele que é o responsável por cerca de 90% dos negócios do setor de seguros foi ignorado na criação da SISS”, esclarece Armando Vergilio, presidente da Fenacor. Na regulamentação há apenas uma menção sobre a possibilidade de fazermos parcerias com a SISS, o que vemos como algo desnecessário, pois já fazemos o que a SISS se propõe a fazer. Conhecemos nossos clientes e sabemos de suas necessidades. Ademais, uma série de dúvidas e riscos permeia essa previsão, além de ser um custo a mais para o consumidor”, afirma.

O presidente da CNseg, Marcio Coriolano, afirma que um dos pontos relevantes que precisam ser mais debatidos, segundo Coriolano, é que a regulamentação da Susep permite que as 26 iniciadoras de pagamentos registradas no Banco Central para atuarem no open banking possam ser SISS, mas exige que se um corretor quiser atuar como tal terá de abrir uma S.A., com capital mínimo de R$ 1 milhão. “Isso gera um desequilíbrio concorrencial e esta possibilidade nem constava na consulta pública sobre o tema.”

“Falta compreensão ao setor sobre o papel do corretor de seguros nesse novo ambiente. Mesmo que seja realizada parceria dos corretores com as SISS, não é permitido o compartilhamento de dados pessoais dos clientes no ambiente do open insurance com os corretores. É preciso resolver isso para que o mercado aberto não vire uma colcha de retalhos”, detalha Alexandre Legal, diretor da CNseg.

O grupo Bradesco Seguros afirma que ao mesmo tempo que o modelo gera um potencial competidor para os profissionais de seguros, o novo ecossistema acaba por empoderá-los. “Por consequência, maior responsabilidade para o potencial consumidor. Mas, assim como toda mudança, é algo que deve ser aplicado e observado com atenção”, afirma Fabio Dragone, digital da Bradesco Seguros.

Fonte: Valor Econômico