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Não há mercado forte, sem o corretor
mercado - 10/10/2016
O CEO da Zurich no Brasil, Edson Luis Franco, exaltou o valor do corretor de seguro para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do mercado durante o painel que debateu o futuro da corretagem de seguros no XVII Congresso de Corretores de Seguros (Conec), realizado pelo Sincor-SP no Palácio Convenções Anhembi, em São Paulo. Para ele, “Não há mercado de seguro sem a intermediação forte dos corretores”, disse o executivo.
Franco acredita que a figura do corretor de seguros deverá se fortalecer cada vez mais. “O Brasil passou recentemente por condições políticas e macroeconômicas adversas. Eu diria que o País está sofrendo um momento de ‘soluço’, mas que em breve irá retomar a curva de crescimento e isso deve impulsionar não só o mercado como um todo, mas vai incentivar o setor de seguros a se modernizar para auxiliar o Brasil na retomada de seu crescimento. Neste ambiente, temos ciência de que o segmento de seguros precisará se modernizar, tanto em termos de plataforma como de produtos, para acompanhar as transformações que o País vivencia”, avalia. “Devemos aproveitar para fazer com que o mercado se fortaleça com esta nova fase, pois cabe a nós escolhermos se nesta transformação queremos ser agentes ou vítimas da mudança”, complementa.
O CEO da Zurich no Brasil foi um dos participantes do painel mediado pelo primeiro vice-presidente do Sincor-SP, Boris Ber. O objetivo do encontro foi abordar os caminhos futuros no segmento de seguros por meio do debate e análises dos prováveis desdobramentos da profissão de corretor de seguros.
Questionado sobre o que é possível fazer para evitar que cooperativas interfiram no trabalho dos corretores de seguros, Franco observou que, de modo geral, as cooperativas surgem e surgiram não em função de políticas de subscrição das companhias do setor, mas em função de um apelo contestável de equidade de serviços e soluções por um preço menor. “Existem problemas que necessitam que os encaremos com maturidade e disponibilidade de querer resolvê-los. Se as seguradoras, os distribuidores e reguladores não os solucionam, o mercado começa a criar suas próprias soluções”, advertiu.
Para Franco, se existem cooperativas para determinados risco, é porque estes riscos não estão sendo bem trabalhados pelo mercado segurador. “É evidente que não podemos obrigar ninguém a aceitar um risco. Mas, também é válido lembrar que não existe risco ruim, existe risco mal precificado. O que é preciso avaliar é que as seguradoras são obrigadas a obedecer a regras de solvência e de capital impostas por seu órgão regulador. Por um lado, isso é positivo, pois estas regras têm o objetivo de garantir que o consumidor será protegido. Porém, é preciso que estas regras sejam impostas de maneira igual a todos que querem atuar no segmento, pois só assim será possível garantir um nível de competitividade adequado com as análises de riscos sendo sujeitas às mesmas regras”, ponderou.
O executivo analisou, ainda, a interferência das novas tecnologias para os corretores de seguro. “O investimento em formação e informação para poder levar de forma mais rápida, ágil e prática aos clientes um portfólio mais diversificado, fará com que estes profissionais sejam muito mais do que apenas vendedores de seguros, mas que se transformem em verdadeiros conselheiros financeiros de seus clientes, reforçando o princípio de proteção que é o que o seguro deve representar”, avalia. "A Zurich investe em tecnologias para atender melhor aos corretores, facilitando seu trabalho e colaborando com seus resultados."
O CEO da Zurich Brasil relembrou ainda a importância da realização do Conec. “Estar próximo dos corretores nos permite aprimorar cada vez mais nossa atuação e nossos produtos. Por isso, é um prazer poder fazer parte deste evento”, finalizou.
Fonte: Agência B9B – Open thinking /Angela Ferreira