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O risco de contratar um "seguro" sem garantia
automóveis - 17/10/2017
O Jornal do Comércio do Rio Grande do Sul trouxe nesta segunda-feira, dia 16, matéria sobre "O risco do seguro sem garantia", que trata do mercado de proteção paralela ao do seguro.
O produto é comercializado por cooperativas sem fins lucrativos, com preços, mas também com garantias, muito menores que os seguros regularizados, já tendo acumulado mais de 200 processos na Susep.
Segundo a diretora do Departamenteo Nacional de Proteção do Consumidor (DPDC), Ana Carolina Caran, ouvida na reportagem, "os consumidores são seduzidos pelo valor baixo e não percebem que estão comprando um produso sem garantias. Por mais que pareça um seguro, não é".
De acordo com a própria Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB), já existem mais de 5 mil cooperativas e mutuais focadas na venda de seguros.
Já o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar, lembrou que o principal problema desse tipo de proteção é que os consumidores não são devidamente informados que, nesse modelo, para que os preços sejem mais baixos, os consumidores dividem o ônus da operação, compatilhando o risco. Assim, se o dinheiro em caixa na cooperativa não for suficiente para cobrir os sinistros, os cooperados precisarão ratear esses custos a mais.
Veja a matéria aqui:
http://cnseg.org.br/data/files/52/02/FC/EF/D5A2F51062204EE5F98AA8A8/JORNAL%20DO%20COM_RCIO%20-%20RS%2016-10-2017.pdf
Fonte: Jornal do Comércio - RS