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Mercado ganha reforço para ser ainda mais eficiente

tecnologia - 02/08/2018

A primeira palestra do CQCS Insurtech & Inovação foi do convidado internacional Caribou Honig, chairman da InsureTech Connect. Ele apresentou o que acredita ser os mitos da disrupção e as perspectivas para o setor. Honig não vê as insurtechs como inimigas das companhias tradicionais e nem que estão destinadas a falhar. O caminho, para ele, deverá ser o de parcerias e incorporações.

Segundo ele, como em toda nova tecnologia, é preciso absorver o que ela pode trazer de positivo, como a transparência. “O cliente agora é capaz, por exemplo, de comparar preços com mais facilidade”, disse Honig. O benefício também se aplica à empresa, que pode identificar com mais rapidez onde estão os gargalos e problemas.

E quais são as tecnologias que irão revolucionar o setor de seguros nos próximos anos? Em uma enquete feita em seu perfil no LinkedIn, Caribou identificou que as apostas são em Inteligência Artificial e APIs (Application Programming Interface). Independentemente da tecnologia em si, os profissionais devem refletir não apenas sobre o que é “possível”, mas também no que é o “novo normal”. A primeira palestra foi de Caribou Honig, co-fundador da QED Investors, e criador do Insuretech Connect. Ele falou sobre as perspectivas das insurtechs. O executivo disse que é possível ver novas tecnologias no setor de seguros e que a transformação que vai acontecer aos poucos. “Vamos ter uma reconstrução dessa tecnologia”.

Ele destacou ainda que há uma mudança em curso. É preciso repensar não apenas o que é possível, mas o que é o novo normal? “A pergunta para todos pensar é como será a nova norma?”, destacou.

Na parte de perguntas, ao ser questionado sobre o futuro do corretor, ele disse que no extremo a figura do corretor desaparece. “Minha visão tem mais nuance. Nos próximos 10 anos vai mudar o contado com os clientes? Sim, mas nada tão substancial para os corretores.

Acho que a mudança mais importante e que os corretores tornem-se mais eficiente com a adoção da tecnologia. “Vejo algumas insuretchs ajudando oscorretores a serem mais eficientes. E isso pode ser feito de diversas formas. Acredito que o trabalho dos corretores pode ser automatizado. Talvez eles possam ser mais eficientes do que são hoje. Acho que em 10 anos a produtividade vai aumentar por conta do uso da tecnologia”, afirmou.

Fonte: cqcs