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Susep promete mudar o que for "possível"
regulamentação - 06/04/2022
Ao ser homenageado pelo Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ), nesta terça-feira (05 de abril), o superintendente da Susep, Alexandre Camillo, afirmou que a atual diretoria da autarquia pode fazer as mudanças que forem possíveis ou necessárias nas regras aprovadas pela gestão anterior, atendendo a demandas do mercado.
Mas, ressaltou que as normas em vigor que trouxeram “modernidade” para o setor não devem ser alteradas, citando, como exemplo, o Sandbox. “Vamos deixar um legado ou, pelo menos, iniciar o processo para que situações aflituosas se consolidem. Há uma equação com três fatores: o que desejamos, o que é possível e o que é necessário fazer. Mas, somos servidores públicos e estamos a serviço de vocês. Boa vontade não vai faltar jamais”, comentou.
Segundo ele, a Susep está aberta ao diálogo e para a consolidação de um mercado mais estável e seguro. “Trabalhamos para que haja um ambiente mais saudável e o mercado possa empreender e investir com tranquilidade”, salientou.
Ele lembrou ainda que a Susep tem um quadro de servidores “extremamente enxuto”. Segundo Camillo, a autarquia precisaria ter 900 servidores, mas, conta apenas com 300, dos quase 50 estão prestes a se aposentar. “O mercado traz demandas que não conseguiríamos atender se não fosse o brio desses servidores. O pessoal é valente”, elogiou.
Alexandre Camillo observou também que o mercado tem enorme potencial, é competitivo, transparente e moderno. Além disso, até como consequência da pandemia, há outra percepção da sociedade brasileira sobre o seguro, visto agora como o melhor instrumento de proteção. “Os números do setor traduzem isso”, acrescentou.
O superintendente da Susep pontuou ainda que a humanidade nunca esteve tão exposta ao risco como agora, seja por questões climáticas, as pandemias ou tecnológicas. “O mercado precisa proteger a sociedade. Então, queremos junto de vocês, com o apoio de vocês, fazer deste momento uma grande oportunidade para o setor se desenvolver”, frisou.
Camillo disse também que deseja colocar o mercado de seguros em uma “rota assertiva”, independentemente de quem esteja no comando da autarquia ou dos humores ou perfis dos dirigentes da Susep. “Ainda estamos longe do epicentro do nosso potencial de crescimento. A pandemia ceifou mais de 650 mil vidas e o mercado conseguiu levar conforto a 70 mil famílias. Meu sonho é que pudéssemos atender também às 580 mil famílias restantes”, afirmou.
Esse foi o primeiro encontro de Alexandre Camillo com o mercado do Rio de Janeiro. O evento reuniu diversas lideranças do mercado local e nacional.
No final, o homenageado recebeu uma placa comemorativa do presidente do CVG-RJ, Octávio Perissé.
Fonte: CQCS