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Atuários discutem presente e futuro em 18 palestras do 2º ENA

encontro - 03/08/2011

A segunda edição do Encontro Nacional de Atuários (ENA), de 23 a 24 de agosto, no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, reunirá cerca de 300 participantes e contará com 18 palestras abordando assuntos de relevância para atividade seguradora, a partir da solvência, tema central do evento. Para o presidente da Comissão Atuarial da CNseg, Almir Martins Ribeiro, a melhor qualificação é essencial diante dos novos desafios que se avizinham do atuário, que tem um papel cada vez mais estratégico na indústria de seguros, ajudando-a a gerar resultados operacionais positivos, algo essencial para atender às exigências crescentes de capitais para garantir a solvência.

Ele concorda que as mudanças no cenário mundial, sobretudo a perspectiva de exigência de aumento da solidez dos grupos seguradores, podem tornar a profissão de atuário ainda mais desafiante, ocupando um papel mais estratégico no sentido de ajudar as empresas a encontrarem o caminho para obter resultados melhores. “Aliás, os últimos acontecimentos já fizeram que o atuário passasse a ter um papel estratégico nas empresas, participando das decisões e definindo planos com objetivo de resultados operacionais. Somente com resultados positivos as empresas conseguirão atender às exigências de capital para garantir a sua solvência, sem ter de recorrer a aportes de capital feitos pelos acionistas. Estou plenamente convencido de que o atuário é peça fundamental para que esses objetivos sejam atingidos”, afirma ele.

Almir Ribeiro adianta que a pauta temática do 2º ENA deve contribuir muito para que assuntos que estão fazendo parte do cotidiano dos atuários façam parte da rotina de todos os profissionais que participam direta ou indiretamente das decisões das empresas.

Em relação à formação profissional, Almir Ribeiro lembra que, nos últimos anos, muitos cursos de Ciências Atuariais foram criados em diversas faculdades ou universidades. “Com isso, muitos atuários estão de formando, mas a demanda por profissionais é muito grande e requer conhecimentos práticos que infelizmente os cursos de bacharelado não conseguem passar.

Infelizmente, a valorização do profissional atuário somente se deu após a estabilidade da economia com o Plano Real. De lá para cá, se passaram pouco mais de 15 anos que o Brasil começou a acreditar que o Real deu certo e que viver em um país sem inflação era possível. Nesse novo cenário, as empresas precisaram a se adaptar à necessidade de trabalhar com ganhos reais, e os conhecimentos atuariais passaram a ser importantes para a nova realidade. Quinze anos é pouco tempo para preparar atuários suficientes para atender à demanda”, mas estamos trabalhando para que as entidades de ensino possam oferecer cursos de qualificação profissional que preparem os atuários para atender às necessidades práticas e os novos desafios que virão”, conclui Almir Ribeiro.



As inscrições podem ser feitas pelo site www.funenseg.org.br

Fonte: Viver Seguro