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Investimentos superam R$ 243 bilhões em junho

previdência aberta - 26/08/2011

O mercado de previdência complementar aberta fechou o primeiro semestre do ano com R$ 243,5 bilhões na carteira de investimentos, registrando crescimento de 23% sobre igual intervalo de 2010, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). "A previdência vive um ciclo virtuoso de expansão", avalia o presidente da entidade, Marco Antônio Rossi, que também preside o grupo Bradesco Seguros.

O VGBL é o plano responsável por mais de 57% dos recursos na carteira de investimento, com R$ 139,4 bilhões, 31,1% a mais do que em junho do ano passado. O PGBL contribuiu com R$ 59,6 bilhões, 24,5% do total, enquanto os planos tradicionais responderam por R$ 43,9 bilhões (18%) e os demais produtos com R$ 511,3 milhões (pouco mais de 0,2%).

Na carteira de investimentos, recursos da ordem de R$ 235,2 bilhões (96,6% do total) estão nas reservas técnicas, que cresceram no primeiro semestre 23,4% em relação a idêntico intervalo do ano passado.

RECEITA. Os dados da Fenaprevi apontam ainda que os depósitos em planos de previdência complementar aberta cresceram 25,6% de janeiro a junho e bateram a marca de R$ 24,9 bilhões. A expansão também foi vigorosa na análise da captação mensal. Em junho o mercado faturou R$ 4,5 bilhões, 56,5% a mais do que em junho de 2010.

"A preocupação com a renda futura está se fixando na agenda dos brasileiros. A expansão dos volumes de arrecadação mostra que a cultura de poupança de longo prazo já é uma realidade para os indivíduos, que estão aproveitando o aumento da renda para compor reservas", analisa Marco Antonio Rossi.

No semestre, o VGBL foi o produto preferido dos participantes, cujo incremento foi de 30%, totalizando R$ 20,3 bilhões, 81,5% do total. No mês de junho, o produto cresceu expressivos 68,2%. O PGBL, por sua vez, com receita de R$ 2,9 bilhões em seis meses, avançou 16,9%. Em junho, a alta foi de 24,7%. Já os planos tradicionais totalizaram aportes de R$ 1,6 bilhão no semestre, apresentando queda de 2,3%.

Os números da Fenaprevi mostram também que os planos individuais foram os que receberam mais aportes: R$ 20,9 bilhões no semestre, aumento de 26,5%. Os planos para menores avançaram 21,4%, com depósitos de R$ 805 milhões, e os empresariais registraram expansão de 21,2%. A receita foi a R$ 3,1 bilhões.

CLASSIFICAÇÃO. Segundo ainda os dados da Fenaprevi, a Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking de arrecadação no primeiro semestre do ano com fatia de 32,21% do total. A BrasilPrev veio em segundo lugar com 24,35%, seguida da Itaú Vida e Previdência (21,61%). Mais distante, estava a Caixa Vida e Previdência com parcela de 7,54% na quarta colocação, acompanhada da Santander Seguros (4,8%), HSBC Vida e Previdência (3,86%) e Sul América Seguros e Previdência (0,9%). No oitavo lugar apareceu a Icatu Seguros (0,84%), próxima da Safra Vida e Previdência (0,74%) e da Porto Seguro Vida e Previdência (0,54%). As demais empresas somaram, no total, 2,6% da receita captada no primeiro semestre

Fonte: Jornal do Commercio