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Crise mundial não reduz interesse no Brasil

mercado - 26/08/2011

A crise que abala a economia mundial não desviou o foco das grandes seguradoras estrangeiras sobre o mercado brasileiro. Muito pelo contrário. A expectativa é a de que haja, inclusive, um reforço dos investimentos feitos no País visando a melhor aproveitar as janelas de oportunidades que devem surgir no Brasil nos próximos anos.

Entre os seguradores, um dos mais otimistas com as perspectivas do setor nos próximos anos é o presidente Chubb do Brasil, Acacio Queiroz. Na avaliação dele, serão bem visíveis e fortes os impactos do crescimento da economia brasileira junto ao mercado de seguros. "A indústria de seguros possui grande potencial de crescimento, principalmente na venda de produtos voltados para as pessoas. Pessoalmente, enxergo boas perspectivas para os próximos quatro anos”, enfatizou o executivo, ao realizar palestra sobre o tema “Economia e Seguro no Brasil”, anteontem, durante o evento “Conexão Vale”, no Clube de Campo Santa Rita, em São José dos Campos (SP).

Economista por formação, o presidente da Chubb não tem dúvidas de que a hora é de direcionar o foco para as classes de menor poder aquisitivo.

Ele afirma que o crescimento da classe C, por exemplo, tem sido um fator importante para o bom desempenho da economia brasileira.

Para o presidente da Chubb há fortes indícios de que esse segmento estará representando, em 2014, algo em torno de 56% da população brasileira. “A Classe C sozinha consumiu R$ 500 bilhões em 2010. Em 2011, deverá consumir em torno de R$ 1 trilhão. Esse deve ser o foco dos investidores”, sugere Acacio Queiroz, que também faz parte do Conselho Superior da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg).

Ele acrescenta ainda que a Chubb está se consolidando como uma das principais seguradoras independentes em atuação no Brasil. No ano passado, a companhia obteve um crescimento de 11,2%. No ramo Vida, registrou um aumento de 23,2%. A aposta é a de que essa carteira continuará sendo uma das mais rentáveis em 2011.

Acacio Queiroz diz que, para alcançar essa meta, a seguradora oferece produtos flexíveis, investe em parcerias com os corretores de seguros e também na expansão geográfica.

Fonte: seguros.inf.br