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Abertura do resseguro dá mais lucratividade às seguradoras

análise - 02/09/2011

A KPMG detecta, em pesquisa realizada junto a 24 entrevistados, que 84% deles consideraram que o fim do monopólio da atividade de resseguros tornou as empresas de seguros mais lucrativas no País. Com o propósito de medir as expectativas dos agentes (seguradoras, resseguradoras e corretoras de resseguro) em relação à abertura do mercado ressegurador, o levantamento mostra ainda que 100% dos executivos ouvidos concordam que a gestão de risco das seguradoras melhorou.

Outros 63% disseram que as seguradoras também estão mais solventes. Além disso, entre outras consequências da abertura do mercado, que aconteceu em 2007, 80% apontaram que as seguradoras estão mais preparadas tecnicamente, e 79% indicaram que os custos com resseguros estão menores.

Segundo o estudo, 25% dos entrevistados afirmaram que a crise econômica afetou muito as resseguradoras, 54%, que impactou pouco, e para 21% não as afetou. Sobre o impacto nas seguradoras, 79% disseram que a crise atingiu pouco e 21%, que não as afetou.

O levantamento conclui que 71% dos entrevistados acham que a regulamentação atual não transmite tranquilidade ao setor. Para o sócio da KPMG para o setor de seguros, José Rubens Alonso, esse percentual provavelmente reflete os humores do mercado em relação à edição de duas resoluções baixadas pelo CNSP, cujos dispositivos causaram grande polêmica: 225/10 (reserva obrigatória de 40% dos negócios para as resseguradoras locais) e 232/11 (limite de transferência de negócios entre empresas do mesmo grupo com matriz sediada no exterior).

Por outro lado, 63% das seguradoras entendem que, na época do ressegurador monopolista, a colocação de risco era mais simples e fácil.

Fonte: seguros.inf.br