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Microsseguro pode levar setor a 7,5% do PIB

projeção - 09/09/2011

Diretor-executivo da Bradesco Seguros e Previdência, Eugênio Velasques considera factível a participação do seguro no PIB brasileiro saltar dos atuais 3,5% para mais de 7,5% até 2017, com o microsseguro em cena.

Ele crê na aprovação do projeto de lei que dispõe sobre o produto, em tramitação no Congresso Nacional, o que o leva a prever que as primeiras coberturas poderão estar à venda até o segundo semestre do ano que vem. “Muitas seguradoras já estão prontas. Bastam três meses após o anúncio da regulamentação para começarmos a oferecer produtos aos consumidores”, sustenta o executivo, que participou na semana passada de encontro com jornalistas promovido pela CNSeg, em São Paulo.

Segundo ele, que também preside a Comissão de Microsseguros e Seguros Populares da entidade, ter seguros é uma evolução natural no processo de ascensão social. Mas o executivo adverte que o mercado precisa ter agilidade no atendimento e oferecer os produtos adequados aos novos consumidores. “Em 1994, 40% da população brasileira não compravam seguro, pois achavam que não era necessário. Em 2005, esse percentual já havia caído para menos de 5%. No mesmo período, o percentual de pessoas que achavam o seguro caro baixou de 36% para 24%”, revela.

Para chegar ao consumidor, segundo ele, há uma escala natural de produtos e serviços demandados que começa pelos planos de acidentes pessoais e de proteção financeira, passa pela assistência funeral e seguros de vida e chega às coberturas para residências, automóveis, saúde e rural. “Os produtos devem ser desenhados pelo público e não mais por seguradores ou corretores. O desafio é o preço. Além disso, o produto (microsseguro) deve estar disponível em locais próximos da moradia do público-alvo”, prescreve Eugênio Velasques.

Fonte: seguros.inf.br