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Desafio é criar cultura do seguro nas classes populares

mercado - 15/09/2011

Presidente da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP), Mauro César Batista julga que criar uma cultura de seguros na população mais carente brasileira é o grande desafio do mercado. “Somos o país conhecido por esperar o pior acontecer para depois tomar providências. Não costumamos nos precaver de danos, apesar de ser o correto. Mostrar para o brasileiro que é mais vantajoso se precaver será nosso papel social”, afirmou o executivo ao falar do 2º Colóquio de Microsseguros da entidade, realizado há duas semanas em Porto Alegre.

Na opinião dos palestrantes, contudo, a educação financeira e a cultura de seguros serão inclusas no Brasil num processo natural, consequência da estabilidade econômica e da ascendência das classes mais populares. “Primeiro as pessoas vão às compras realizar seus sonhos de consumo. No segundo momento começam a se preocupar em proteger o patrimônio recém-conquistado e a planejar a segurança e o futuro da família”, concluíram.

O evento contou com a participação de especialistas, como a professora Maria de Nazaré, da Universidade de Lisboa, e de Regina Simões, da Susep, para quem o projeto-piloto do microsseguro realizado desde o ano passado no Morro Dona Marta, no Rio, já apresenta bons resultados.
“As projeções são ótimas. Esperamos alcançar números significativos de apólices até 2012 no Brasil. É um dado expressivo se comparado à porcentagem de aceitação dos microsseguros nos mercados de outros países do Bric: Rússia, Índia e China, que apresentam semelhante desigualdade social”, avaliou a coordenadora da cátedra de microsseguros da ANSP, Ana Rita Petrarolli.

Fonte: seguros.inf.br