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Planos da Case para 2012 são de ir às compras para crescer
consultoria - 28/10/2011
A Case Seguros deve fechar o ano movimentando receita de prêmios da ordem de R$ 300 milhões, segundo estima o diretor Rafael Sampaio da Motta, que aponta crescimento de 30% sobre 2010. "Para 2012, estamos formatando uma agressiva estratégia de aquisição de corretoras e carteiras de benefícios e seguros. Nossa meta é dobrar de tamanho nos próximos dois anos", adianta o executivo.
O grupo, formado atualmente por seis empresas, entre consultorias e corretoras de seguros, investiu, nos últimos anos, mais de R$1 milhão em tecnologia e sistemas de última geração, programas de treinamento das equipes e ações de marketing integradas e patrocínios.
Rafael Motta explica que "a decisão de adquirir concorrentes segue a tendencia de concentração no segmento de benefícios e corretagem de seguros". Na visão dele, para o consumidor, fusões e incorporações representam a maturidade que o mercado precisa para evoluir. "É assim nos Estados Unidos e também na Europa. Não poderia ser diferente no Brasil. A diferenciação estará na qualidade do serviço. O consumidor começa a entender que o preço não é o único fator de decisão de compra quando se trata de serviços. Ganha o jogo quem oferece mais por um preço justo", acredita.
PROMOÇÃO. Ele entende que a crise mundial e as indefinições sobre os seus reflexos na economia brasileira podem incentivar o público a usar planos de previdência, VGBL ou PGBL, como opção de investimento.
Nesse sentido, sua aposta é que a área de benefícios acompanhará a expansão do setor de seguros até o final do ano, com incremento em tomo de 12%. Entretanto, considerando os investimentos correntes, a necessidade das empresas reterem talentos e o crescimento previsto para o País nos próximos anos, ele manifesta confiança em um incremento maior do segmento, de até 20% ao ano, nos próximos exercícios.
Fonte: Jornal do Commercio