Notícias
Catástrofes fazem de 2011 o segundo ano mais gravoso da história
mercado - 27/12/2011
As perdas do mercado segurador global, advindas de catástrofes naturais e desastres provocados pelo homem, atingiram US$ 108 bilhões em 2011, segundo dados preliminares do estudo Sigma da Swiss Re. A cifra é 125% superior a de 2010: US$ 48 bilhões. Apenas os sinistros causados por catástrofes naturais subiram 139,5% em 2011, quando alcançaram US$ 103 bilhões, frente aos US$ 43 bilhões do ano anterior.
As perdas de US$ 108 bilhões põem 2011 na posição de segundo ano mais gravoso da história da atividade de seguros no mundo, superado apenas por 2005, quando os sinistros chegaram a US$ 123 bilhões. Furacões moderados mantiveram os custos menores do que em 2005, ano em que apenas os furacões Katrina, Wilma e Rita ocasionaram sinistros superiores a US$ 100 bilhões.
Já o total das perdas para a sociedade em 2011 em função de catástrofes atingiu US$ 350 bilhões (estimativa), em comparação aos US$ 226 bilhões de 2010. O terremoto no Japão foi responsável pela maior parte das perdas econômicas. Até novembro, as catástrofes ceifaram a vida de mais de 30 mil pessoas, a maioria delas em território japonês.
O estudo Sigma estima que novos sinistros decorrentes das atuais enchentes na Tailândia ou das dispendiosas tempestades de inverno que ainda atingirão a Europa podem levar o total do ano a um nível ainda mais próximo das perdas recorde de 2005.
Além dos terremotos no Japão e Nova Zelândia, inundações na Tailândia e Austrália geraram sinistros acima de US$ 10 bilhões. Dois grandes tornados nos Estados Unidos ocasionaram sinistros de cerca de US$ 14 bilhões e a morte de mais de 400 pessoas. O furacão Irene custou ao setor quase US$ 5 bilhões em danos materiais.
Fonte: seguros.inf

