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Empresas no Brasil não estão preparadas para evitar ataques cibernéticos
tecnologia - 12/04/2012
O crime digital - ataque realizado via computador ou internet - ocupa a segunda posição no país na lista dos crimes econômicos mais identificados pelas empresas, atrás apenas do roubo de ativos. Isso mostra que, apesar de serem mais dependentes da tecnologia, as empresas estão menos preparadas para lidar com os riscos que ela oferece.
Uma pesquisa realizada pela PwC apontou que 33% dos respondentes no Brasil já sofreram algum crime econômico em 2011, nove pontos percentuais a mais do que na pesquisa anterior. Apesar disso, mais de 50% dos entrevistados responderam que os CEOs e a diretoria de suas empresas não detêm processos de verificação de ameaça a crimes digitais, e que a maioria não tem ou não sabe se possui algum plano de resposta para as crises cibernéticas. Além disso, aproximadamente 2 em cada 5 entrevistados nunca receberam qualquer tipo de treinamento em segurança cibernética.
“Os líderes das empresas comumente classificam a segurança digital como um problema da área de tecnologia da informação. No entanto, a questão envolve também o modo como a área de Recursos Humanos garante que os funcionários entendam as políticas de segurança da empresa e como recruta pessoas para proteger a organização de ataques cibernéticos”, diz Fernando Cevallos, gerente sênior da PwC Brasil.
Envolver as equipes de TI, auditoria interna e a diretoria no combate aos crimes, assim como conduzir avaliação regulares de riscos de fraudes, são alguns passos para evitar fraudes digitais. “Atribuir a liderança de combate aos crimes digitais aos CEOs e adotar um planejamento de respostas às crises devem ser considerados os primeiros passos para começar a proteção”, completa.
Passos importantes para proteção contra crimes digitais:
- A empresa deve saber com quem está se relacionado – funcionários, fornecedores, parceiros e intermediários;
- Envolvimentos das equipes de TI, auditoria interna e diretoria no combate aos crimes;
- Atribuir a liderança do combate ao crime ao CEO;
- Adotar um planejamento de resposta à crise cibernética.
Fonte: Imagem Corporativa

