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Certificação digital agrega valor à corretora de seguros

empresas - 25/06/2012

Marco Antonio Damiani, profissional de seguros há 42 anos, 26 como corretor, sócio gerente da Madeseg Corretores de Seguros Associados, acaba de iniciar no segmento de certificação digital. Ele já tem muita familiaridade com tecnologia, pois além de tudo é proprietário da Broker Serviços e Sistemas, fornecedora para o mercado de seguros.

A Autoridade de Registro Madeseg foi credenciada pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) no dia 18 de junho, passando a integrar a Rede ICP Seguros. Inicia atendimento na cidade de Catanduva, interior de São Paulo, em espaço independente no mesmo endereço da corretora. “Tinha planejado que faria no ano passado o investimento em AR, mas por acontecimentos profissionais na minha outra atividade no segmento de TI para o mercado de seguros, tive que postergar esta decisão que só agora estou concretizando”, conta.

Damiani resolveu mergulhar neste novo mercado porque enxergou “uma oportunidade de agregar um importante e qualificado serviço aos clientes e não-clientes, conseguindo uma receita adicional, compartilhando os custos e a infraestrutura existentes hoje na corretora”. Ele afirma que nos anos de 2011 e 2012 houve um aumento considerável nas exigências de certificados digitais para acessos seguros a sites oficiais (Receita Federal, Nota Fiscal Eletrônica, entrega de informações fiscais, INSS, FGTS etc). “Numa evolução natural deste processo, creio que por volta de 2015 todos os brasileiros que declaram Imposto de Renda deverão utilizar certificado digital, até a popularização total deste meio de acesso, que identifica e dá segurança”.

Ele participou do curso de agente de registro juntamente com dois funcionários, um contratado exclusivamente para a AR. “Vou dedicar boa parte do meu tempo para a AR, fazendo, principalmente, a área comercial e de prospecção”.

“Esta é uma atividade nova e que agrega valor à corretora, pois a torna mais visível e respeitada no local onde atua. Somente empresas sem nenhuma pendência fiscal, civil e criminal podem constituir uma AR, com pessoas igualmente qualificadas também sem pendências e antecedentes para operarem como agentes. Durante o processo ficaremos mais conhecidos e, com um bom atendimento na AR, conseguiremos trazer novos clientes também para a corretora”.

Ele vislumbra que a certificação digital entrará de vez para o mercado de seguros quando a maioria dos segurados puder assinar digitalmente, da sua própria casa ou escritório, as propostas de seguros, perfil, declaração de saúde etc. “Hoje o mercado de seguros não disponibiliza nada que possa ser assinado digitalmente, e não creio em iniciativas dos seguradores para que isto ocorra, entendo que acontecerá somente com a interferência direta da Susep, impondo estas exigências, o que é muito lamentável”.

Conta que investiu por volta de R$ 40 mil para a constituição da AR. “Foi um investimento relativamente alto, e como estou iniciando, tenho a expectativa de conseguir este retorno no primeiro ano de atividade. Ainda não tenho faturamento na AR, mas pelas informações de outros corretores que já atuam, creio que a receita deva ser igual à da corretora, ou seja, se isto se concretizar, vamos dobrar o faturamento no final do primeiro ano. Depois, esperamos um crescimento anual de pelo menos 20%”.

A AR Madeseg a principio irá focar em Catanduva, que é a cidade sede, mas Damiani já está avaliando cidades menores na região, assim como determinados bairros na capital de São Paulo. “Em vários locais tenho pessoas de confiança que podem vir a trabalhar como nossos agentes de registro”.

Fonte: rede icp seguros