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Seguradoras divulgam seus lucros

Desempenho - 10/03/2011

Porto Seguro, SulAmérica, Chubb Seguros e Icatu Seguros divulgaram o fechamento de seus respectivos balanços em 2010. A Porto Seguro obteve lucro líquido de R$ 623,4 milhões, com crescimento de 36,3% nos prêmios auferidos. Grande parte desse crescimento é atribuída à associação com o Itaú Unibanco, que deu acesso à seguradora a aproximadamente 5 mil agências, ampliou a oferta de produtos e a economia de escala.
"Estamos otimistas para 2011 e continuaremos investindo no relacionamento com corretores e parceiros, desenvolvendo novos produtos e serviços aos clientes, e focando na qualidade de nosso atendimento", afirma o vice-presidente executivo da Porto Seguro, Fabio Luchetti.

A SulAmérica obteve um lucro líquido recorde de R$ 614 milhões, com incremento de 48,5% em relação a 2009. O novo presidente da SulAmérica, Thomaz Cabral de Menezes, comemora seu primeiro ano de mandato.

"Esse é o maior resultado já alcançado pela companhia em toda sua história de mais de 115 anos." Thomaz explica que, em termos recorrentes, o lucro líquido foi de R$ 426,6 milhões, também superando os resultados de exercícios anteriores apurados nessas mesmas bases.

Ele complementa que a venda da participação da SulAmérica na Brasilveículos e a venda do imóvel onde está localizada a sede da companhia em São Paulo, entre outros, também tiveram efeito muito positivo sobre o lucro do ano.

Os prêmios de seguros da companhia cresceram 15,2%, atingindo R$ 8,4 bilhões. No ano, o índice de sinistralidade total foi de 71,1%, com melhora de 3,9 pontos percentuais em relação a 2009. Com isso, o índice combinado - que mede a eficiência operacional da seguradora - melhorou 2,5 pontos percentuais chegando a 97,5%.

ICATU.O grupo Icatu Seguros, por sua vez, alcançou faturamento de R$ 1,8 bilhão em 2010, crescimento de 7% comparado a 2009. A presidente do Grupo Icatu Seguros, Maria Silvia Bastos Marques, destaca que 2010 foi marcado por muitas mudanças, entre elas o lançamento da nova marca, reestruturações internas e transições de sistemas e processos. "Começamos a implantar uma nova plataforma tecnológica, projeto que atingirá R$ 50 milhões em investimentos e aumentará a nossa eficiência, a velocidade do negócio e a segurança para as operações dos nossos clientes e parceiros.

Reestruturamos nossa área comercial, tornando-a mais aderente à segmentação de clientes da Icatu Seguros e abrimos uma nova filial para focar no crescente mercado do Norte e Nordeste", diz ela.

A soma do patrimônio líquido das operações do grupo alcançou cerca de R$ 573 milhões no ano, após a distribuição de dividendos.

O total de ativos livres, por sua vez, encerrou 2010 em R$ 313 milhões. O lucro foi de R$ 79 milhões, redução de 25% comparado a 2009. "Esta redução é explicada pelo fato de que, em 2010, a companhia teve despesas geradas por eventos extraordinários e decidiu rever seus procedimentos para provisionamento judicial, resultando em um aumento de reservas e adicionando mais segurança às suas operações", relata a presidente.

O desempenho da Chubb em 2010 registrou lucro líquido de R$ 30,5 milhões, atingindo R$ 955,5 milhões em ativos totais.

Seu patrimônio líquido teve crescimento de 9% em relação a 2009, chegando a R$ 334,5 milhões. "O resultado de 2010 é consequência do crescimento de 11,2 % nos prêmios retidos somado a uma forte disciplina de subscrição e foco da administração na otimização de seus processos, características que continuam a diferenciar a Chubb no mercado", comenta o presidente & CEO da companhia, Acacio Queiroz.

OFERTA. A Chubb ampliou sua oferta de produtos e serviços, conquistando uma carteira mais diversificada, e tem apresentado, ao longo dos últimos seis anos, crescimento médio dos prêmios retidos equivalente a 249%. Mantendo uma forte análise de riscos e controle de despesas e destacando-se positivamente nas operações da corporação na América Latina, a operação brasileira vem apresentando, de forma consistente, bons resultados brutos (antes do resseguro) na avaliação da Chubb Corporation.

Fonte: Jornal do Commercio