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FenaSaúde alerta sobre empresas não fiscalizadas

saúde - 19/11/2020

As empresas e seguradoras que operam no ramo saúde estão preocupadas com o crescimento da atuação no mercado de empresas que não seguem a regulação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Essa preocupação foi manifestada pelo presidente da FenaSaúde, João Alceu Amoroso Lima, ao participar do painel “Perspectivas para a Saúde Suplementar no Brasil”, no 23º Congresso Internacional Unidas.

Ele revelou que um dos desafios do segmento, atualmente, é o surgimento de empresas privadas que oferecem serviços como consultas e exames, sem obedecer às mesmas regras e normas impostas às operadoras e seguradoras de saúde suplementar.

Na avaliação de Amoroso Lima, por não terem a regulação da ANS, essas empresas não podem ser consideradas como planos de saúde. “Não oferecem, por exemplo, internações nem a gama de tratamentos cobertos pelo rol de procedimentos da ANS e impostos às operadoras. São iniciativas bem-vindas, mas queremos regras iguais para os players”, argumentou o presidente da FenaSaúde.

Ele acrescentou ainda que o setor quer apenas ter a possibilidade de oferecer o mesmo produto pelas mesmas condições. “Ou é a mesma regra ou é preciso submetê-los à regulação”, acentuou o executivo.

No mesmo evento, ele propôs mudanças na regulação do setor que, na avaliação de Amoroso Lima, serão necessárias no novo cenário que virá no pós-pandemia. Nesse contexto, ele defendeu a maior segmentação, com mais modalidades de cobertura; novos modelos de franquias e a coparticipação, além de mais liberdade “para a comercialização de planos individuais, com regras competitivas para preços e reajustes”.

Fonte: CQCS