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Entidade norte-americana condena novas regras de resseguros no Brasil

resseguro - 26/04/2011

A American Council of Life Insurers (ACLI) aliou-se a uma coalizão formada por 18 grupos de seguros da Europa, Ásia e Américas, a fim de exortar o governo brasileiro a rever normas de resseguro que poderiam reduzir drasticamente o disponibilidade de seguros no Brasil, incluindo a cobertura para a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.

A carta às autoridades brasileiras adverte que a nova regulamentação restringiria a capacidade das seguradoras e resseguradoras privadas, brasileiras e estrangeiras, para realizar negócios no Brasil. Além da restringir a capacidade, a ACLI destaca que a nova legislação ameaça comprometer o investimento mundial em seguros no Brasil e em operações de resseguros; expõe tomadores brasileiros de maior risco; ameaça afetar a geração de empregos no setor e arrecadação de impostos; e pode elevar os custos para os segurados; e, por fim, vai atingir a capacidade do Brasil de fornecer seguros e resseguros adequados para os Jogos Olímpicos ea Copa do Mundo.

Segundo a nota, os grupos de seguros estão ansiosos para trabalhar com as autoridades brasileiras para entender os seus problemas, analisar as consequências não intencionais das novas normas e determinar um caminho que permita existir um mercado de seguros saudável e robusto no Brasil. "Esperamos trabalhar com o governo brasileiro para ampliar os mercados de seguros e de resseguros, manter a capacidade adequada e proporcionar às pessoas e empresas no Brasil uma vasta gama de produtos inovadores de seguros. "Líderes no Brasil têm trabalhado por muitos anos para eliminar restrições desnecessárias e abrir o mercado a uma maior concorrência. Um mercado mais aberto e concorrencial, em benefício dos consumidores e das empresas", concluiu Dirk Kempthorne, presidente e CEO da ACLI.

No mês passado, o governo, que chegou a proibir cessões de resseguros entre empresas do mesmo grupo, abrandou a norma, permitindo repasses de 20% do total, e, ao mesmo tempo, exigiu que 40% dos resseguros gerados no País sejam destinados a resseguradoras locais.



Fonte: Viver Seguro