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Pesos-pesados da saúde participam de fundo específico do setor
saúde - 11/08/2021
Aos poucos, o mercado de fundos brasileiro começa a se especializar para buscar retornos maiores, em nichos específicos e mais rentáveis. A seguradora SulAmérica, por exemplo, criou um fundo voltado exclusivamente ao setor de saúde e biotecnologia, que aportará recursos em empresas no Brasil e nos Estados Unidos. Para ajudar na seleção das empresas investidas, criou um conselho consultivo, com presidentes de alguns dos maiores hospitais do País: Denise Santos, da Beneficência Portuguesa, e Sidney Klajner, que comanda o Albert Einstein.
Com reuniões periódicas, o conselho tem dois executivos da casa, o novo presidente da SulAmérica, Ricardo Bottas, e o ex-CEO, Gabriel Portella, que deixou o comando da seguradora em março e rumo ao conselho de administração.
O fundo investe 80% do patrimônio no setor de saúde e fármaco no Brasil e 20% na compra de ETF (fundos de índice) de biotecnologia nos EUA. “Faz um combo de saúde no Brasil e biotech nos Estados Unidos, com a curadoria desse conselho consultivo”, afirma Marcelo Mello, vice-presidente de investimentos, vida e previdência da SulAmérica.
A ideia do fundo surgiu quando os gestores da seguradora fizeram uma análise de longo prazo dos papéis do setor de saúde e biotecnologia nos dois países e viram que o desempenho das empresas “deu um banho” nos índices tradicionais de ações. “O mundo todo tem carência por saúde suplementar e novas descobertas”, diz Mello. A carteira começou com R$ 30 milhões em patrimônio, da própria seguradora para poder iniciar a estratégia de investimento.
Fonte: O Estado de São Paulo