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Pandemia faz aumentar procura por seguro contra acidentes para entregadores

proteção - 07/12/2021

O aumento na demanda por serviços de entrega rápida na pandemia do coronavírus deu impulso aos negócios das seguradoras, que têm registrado alta na procura por planos que cubram riscos oferecidos pelos deslocamentos para os trabalhadores autônomos e as empresas.
A seguradora digital Iza, que fez parcerias com empresas de entregas por aplicativos como Carbono Zero, Alfred Delivery e Mais Delivery, oferece a seus clientes um modelo intermitente, em que a cobertura dos riscos pode ser garantida somente durante entregas específicas, ou por dia de trabalho, independentemente do número de entregas.

Entregadores segurados pela Iza têm direito a cobertura de até R$ 30 mil em caso de acidentes, para despesas com atendimento médico, hospitalar e odontológico, incapacidade temporária, invalidez permanente e morte, além de R$ 5 mil extras para funerais.

A Porto Seguro oferece dois tipos de seguro para os serviços de delivery. Além de seguro de vida para os entregadores, a empresa oferece cobertura para as mercadorias durante o transporte. Segundo a seguradora, as contratações do segmento aumentaram 240% neste ano, até setembro.

O Ifood afirma que seus entregadores têm cobertura da MetLife para qualquer acidente desde 2019 e um seguro para lesões temporárias, para entregadores afastados por ao menos de sete dias para recuperação —o valor pago corresponde a 70% da média de ganhos do mês anterior ao acidente.

A Uber Eats fez parceria com a Chubb Seguros, para cobertura de acidentes pessoais durante as entregas solicitadas por meio do seu aplicativo, incluindo morte, invalidez e despesas médico-hospitalares e odontológicas.

Segundo levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada) de setembro deste ano, acidentes envolvendo motociclistas representam mais de um terço das mortes no trânsito, no Brasil. Dados do instituto mostram ainda que a relação entre mortos e inválidos envolvidos em acidentes com automóveis é de um morto para dois inválidos, já para os motociclistas, essa relação vai de um para dez.

Fonte: Folha de São Paulo