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Vistoria remota da Delphos garante segurança jurídica

produto - 31/03/2022

A vistoria remota realizada pela Delphos, por vídeo e fotos, oferece total segurança jurídica, posto que a legislação brasileira reconhece como provas as reproduções cinematográficas, fotográficas e fonográficas. A explicação foi feita pelo diretor de operação da Delphos, Henrique Macieira, em resposta a participantes de webinar realizado pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), no último dia 24 de março. “A autorização dada no início da vistoria, pelo segurado ou seu representante legal, aperfeiçoa o ato e lhe dá conformidade jurídica. Quanto às obrigações oriundas da LGPD, o sistema é dotado de ferramentas que mantêm os dados trafegados criptografados e seguros, respeitando, assim, todas as imposições legais que devem ser observadas. Todo o processo está em plena conformidade com as questões de segurança da informação e com as normas da LGPD”, assegurou o executivo.

Ele esclareceu ainda que a ferramenta não requer a instalação de aplicativo no smartphone do segurado. No contato telefônico inicial com o responsável pelo imóvel, para agendamento da realização conjunta de todos os procedimentos necessários à efetivação da vistoria, o engenheiro presta todos os subsídios técnicos em relação às instruções de uso do sistema e providencia o envio de um link que viabiliza a conexão através do equipamento mobile (celular, tablet e afins).

Após a conexão, o usuário passa a ser detalhadamente orientado sobre como deve proceder e o que deve mostrar no decorrer da vistoria.

Facilidades

Já no que diz respeito à limitação do tamanho do vídeo, quantidade de fotos e campos para informações, não há qualquer impedimento que coloque em risco a realização da vistoria em sua totalidade, pois a capacidade é tão vasta que é impossível de ser alcançada. “Não é exagero dizer que não existe limite. A ferramenta acomoda espaço para a inserção de tudo quanto for necessário para a totalidade de dados e informações relativas ao caso”, observou o diretor da Delphos.

Quanto à geração de uma ata, o engenheiro, após o encerramento da vistoria, confecciona o laudo ou o relatório, anexando todo o registro fotográfico, o que garante que nenhum dado ou informação seja desperdiçado.

Henrique Macieira enfatizou ainda que sempre cabe às seguradoras definirem como querem contratar os serviços de vistorias, os quais podem ser feitos de forma presencial ou remota.

Segundo ele, quase todos os sinistros podem ser vistoriados de forma remota. Mas, dependendo do valor em risco e das características do sinistro, pode ser recomendável que se realize a vistoria presencial.

Além disso, caso a vistoria remota não seja suficiente e haja questionamentos por parte das seguradoras, um complemento da vistoria pode ser feito de forma presencial. Neste caso, se os questionamentos forem pertinentes, nenhum custo adicional será repassado às seguradoras. “Cada contratante define os seus critérios, sendo que um dos itens preponderantes para a adoção da vistoria remota é o valor da estimativa de indenização pré-informado quando do aviso do sinistro”, pontuou o executivo.

Outro ponto importante destacado por ele foi que a qualidade da rede de internet do segurado pode impedir a realização da vistoria de forma satisfatória. Em razão disso, o requisito mínimo para a conexão é uma rede 3G.

Segurança

Não há, porém, qualquer restrição de modelo do smartphone nem de sistema operacional. “Na hipótese de insucesso em razão da impossibilidade por parte do segurado em função da rede de Internet, nosso engenheiro dá prosseguimento à vistoria de forma presencial e o segurado jamais será prejudicado por isso. No caso da Delphos, a única forma que não recomendamos é que a vistoria seja feita apenas pelo segurado sem que o engenheiro esteja guiando a referida vistoria”, ressaltou Henrique Macieira.

Neste contexto, a Delphos não disponibiliza aplicativos que possam ser baixados no smartphone, pois nem mesmo um tutorial com o passo a passo para ser usado pelo segurado daria a segurança necessária para que todos os aspectos importantes do sinistro ou do objetivo da vistoria sejam efetivamente verificados, sem margem para possíveis fraudes. “Ademais, essa não é uma responsabilidade do segurado e ele não pode ficar com esse encargo. Será sempre o engenheiro da Delphos quem comandará e guiará a vistoria, a não ser que, ao invés do serviço de vistoria propriamente dito, a seguradora contrate a licença de uso do nosso software, o que é sim uma opção disponível. Nesse caso, as regras a serem seguidas serão as da contratante”, revelou.

Por fim, Henrique Macieira disse que a ferramenta da Delphos está em produção desde o início de 2020. O projeto vinha sendo desenvolvido antes disso, mas foi acelerado com a chegada da pandemia, pois era preciso manter a saúde dos profissionais e, ao mesmo tempo, não levar os segurados a receber estranhos em sua residência.

A ideia foi muito bem recebida pelo mercado e pelos segurados. “Atualmente, 76% das vistorias realizadas pela Delphos, utilizam a ferramenta SvrDelphos”.

Fonte: VTN Comunicação