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Posse da diretoria reúne lideranças políticas e do mercado

evento - 02/06/2022

A solenidade de posse da diretoria da Fenacor eleita para o quadriênio 2022/2026 reuniu, nesta terça-feira (31), em Brasília, diversos senadores, deputados federais, um governador, o alto comando da Susep e todas as principais lideranças do mercado de seguros.

Ao saudar os presentes, após o juramento de posse da diretoria, lido pela vice-presidente, Maria Filomena Branquinho, o presidente reeleito da federação, Armando Vergilio, pediu a união do setor e o apoio de lideranças políticas presentes para as demandas do mercado. “Aproveito a presença aqui das mais expressivas e importantes lideranças políticas do Brasil e do alto comando do setor e das maiores empresas e de todas as entidades do mercado de seguros, além do comando do órgão regulador e de supervisão, para reafirmar que estamos prontos para ajudar o Brasil a retomar o crescimento econômico em bases sólidas, com reflexos importantes na geração de empregos, na produção das indústrias, na venda do comércio, no setor de serviços. tudo isso com o selo de garantia e de proteção que somente este mercado pode oferecer. porque esta é sua atividade fim, a sua missão, o seu foco”, afirmou Vergilio.

Ele acrescentou que os Corretores de Seguros, particularmente, estão aptos e plenamente capacitados para levar proteção e garantir que a sociedade tenha acesso à tranquilidade que o seguro entrega. “Temos as principais ferramentas para cumprir essa missão. Primeiro, porque somos os maiores investidores institucionais deste país, com reservas que ultrapassam a marca de R$ 1 trilhão. Além disso, oferecemos todas as garantias e proteções necessárias para os investimentos, a conclusão das grandes obras, para o amparo à saúde e à vida da população e à formação de reservas previdenciárias que possam garantir um futuro tranquilo para todos. O seguro está presente nas 24 horas do dia de cada cidadão brasileiro e de nossas empresas. Contem conosco! Especialmente com os mais de 120 mil Corretores de Seguros extremamente qualificados e com pleno conhecimento do que o mercado pode oferecer e que atuam em cada um dos mais de 5 mil municípios deste país, oferecendo a assessoria, a consultoria e a tranquilidade necessárias para nossa sociedade”, enfatizou.

Vergilio lembrou que essa característica do mercado e dos Corretores de Seguro ficou ainda mais evidente para a população brasileira ao longo da pandemia, quando “ninguém deixou de ser atendido, amparado e protegido”.

Segundo ele, a mão estendida pelos Corretores e seguradoras, mesmo que por meio remoto, levou tranquilidade e conforto à população na mais grave crise da saúde pública dos últimos 100 anos. “Mais que isso. por iniciativa da Fenacor, rapidamente abraçada pelas seguradoras, foram pagas mais de 170 mil indenizações a vítimas da pandemia ou a seus beneficiários nesses dois anos de pandemia, mesmo quando as condições contratuais excluíam e/ou não previam a cobertura. foram mais de R$ 25 bilhões de indenizações pela Covid-19”, pontuou.

Para Armando Vergilio, essa foi “a maior e mais relevante ação de proteção social organizada de forma espontânea por um segmento econômico vista neste país desde o início da pandemia, talvez até sem precedentes na história recente do Brasil”.

Ainda na avaliação do presidente da Fenacor, não é por acaso que as vendas de seguros vêm crescendo rapidamente nestes dois anos, bem acima da média de todos os segmentos econômicos. Segundo ele, o setor avançou 13% em 2021 e mais 15% nos cinco primeiros meses de 2022. “A sociedade, hoje, está muito mais consciente da importância e necessidade de ter a proteção do seguro. confia em nosso mercado, sabe que estará amparada sempre que precisar. Somos, agora, muito mais desejados e compreendidos. Somos o mercado que pode ser o fiel da balança na virada que este país certamente dará nos próximos anos. rumo a um futuro mais justo e melhor para todos, independente da sua classe social”, disse Vergilio.

Contudo, o presidente da Fenacor alertou que ainda é necessário fazer “urgentemente” algumas correções e “desconstruir algumas maldades feitas nos últimos dois ou três anos”.

Ele citou como exemplo a reestruturação da Susep, que precisa de uma estrutura adequada para proteger o consumidor. “E a solução que se apresenta é a autorregulação dos Corretores de Seguros”, frisou.

Vergilio apontou ainda a importância de se “salvar” o DPVAT, que, segundo ele, é “o maior seguro social do mundo” e que vai acabar “se algo não for feito logo”. Para ele, lideranças políticas e do setor devem unir forças para evitar que “220 milhões de brasileiros fiquem desamparados”.

Quanto ao Open Insurance, Vergilio se disse favorável. Contudo, criticou a criação das SISS, classificada por ele como uma “excrescência ilegal que não está prevista no Decreto Lei 73/66” e que foi criada por um instrumento inferior, uma norma infralegal. “Isso precisa ser revisto” salientou.

Marcaram presença na posse da diretoria da Fenacor o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP); o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; os senadores Marcelo Castro (MDB), Izalci Lucas (PSD) e Luis Carlos Heinze (PP) – líder da bancada ruralista; os deputados Lucas Vergílio (SD) – presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS) -, Celina Leão (PP) – líder da bancada feminina na Câmara -, Paulinho da Força (presidente nacional do SD), Luis Miranda (Republicanos); João Campos (Republicanos), Aline Sleutjes (Republicanos), Jerônimo Goergen (Progressistas), Hugo Leal (PSD), Joaquim Passarinho (PL), Marco Bertaiolli (PSD), Vinicius Carvalho (Republicanos) e Éder Mauro (PL); o superintendente da Susep, Alexandre Camillo; o CEO e o presidente do Conselho da Cnseg, Dyogo Henrique de Oliveira e Roberto Santos; e o presidente do Ibracor, Joaquim Mendanha de Ataídes.

Veja o que falaram as lideranças políticas e do mercado de seguros presentes à solenidade:

Deputado Arthur Lira:

DEMANDAS: “A Câmara sempre estará de portas abertas para o setor que emprega muito e gera riquezas, cuidando da população brasileira. No caso do pleito da autorregulação, nossa vinda aqui é para prestigiar vocês. Sintam-se em casa no meu gabinete”.
Governador Ibaneis Rocha:

AUTORREGULAÇÃO: “A autorregulação é o caminho. Eu sou advogado e sei como a autorregulação foi importante para nós” (Referência à Lei 8.906/94, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Alexandre Camillo:

MERCADO: “O Seguro traz a proteção para a sociedade e desonera o Poder Público. Aqui renovamos a esperando de um importante trabalho de alinhamento com o Legislativo”.

PROJETO: “Temos, agora, o tramitação da MP 1103 (dispõe sobre a emissão de Letra de Risco de Seguro por meio de Sociedade Seguradora de Propósito Específico) que tem como relator o deputado Lucas Vergilio. É matéria relevante para o mercado, um divisor de águas, pois a capacidade do setor para administrar riscos pode aumentar muito”.

Dyogo Oliveira:

DPVAT - “Carece de solução e melhor conhecimento, pois, como disse o presidente Armando Vergilio, é o maior seguro social do mundo”.

SISS - “Não são reguladas, poderão ter acesso a informações privilegiadas do setor e não sabemos, de fato, qual o seu papel”.
Roberto Santos:

MERCADO: “O nosso setor merece respeito”.

CORRETORES: “Os Corretores de Seguros são, sem dúvida, o canal mais eficiente para a distribuição de nossos produtos. Contem sempre com a CNseg, vamos lutar ombro a ombro”.

Lucas Vergilio:

CORRETOR: “Tenho muito orgulho de fazer parte da federação e de representar os Corretores de Seguros na Câmara dos Deputados”.
Joaquim Mendanha:

IBRACOR: “Estamos trabalhando para ultrapassar os desafios com a ajuda de vocês e assegurar uma gestão de sucesso no Ibracor”.
Senador Luiz Carlos Heinze:

AUTORREGULAÇÃO: “Sou da área rural, que também busca aprovar projeto de autocontrole para os frigoríficos, por exemplo. Há espaço para a autorregulação. No que eu puder ajudar, contem comigo”.

Fonte: Fenacor