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Corretor será remunerado se indicar clientes para cursos

mercado - 11/11/2022

O Corretor de Seguros está ganhando mais uma opção para rentabilizar os seus negócios. A Escola de Negócios e Seguros – ENS irá remunerar a indicação de clientes desses profissionais para alguns de seus cursos. O anúncio foi feito pelo diretor da Escola, Tarcísio Godoy, ao participar da terceira etapa do ciclo de debates “Conexão Futuro Seguro”, realizada pela Fenacor nesta quinta-feira (10 de novembro). “O Corretor, que está cada vez mais qualificado para oferecer propostas como a de investimentos, tem, agora, a oportunidade de venda consultiva de graduação de nível superior. Basta indicar um aluno e ele efetivar a matricula. Então, você, Corretor, pode criar uma carteira de alunos em curso de graduação, assim como tem de seguros automóveis, transportes, vida, etc.”, revelou.

Ele acrescentou que o mercado educacional já engloba 6,4 milhões de pessoas por ano, e a ENS pode ajudar o Corretor a entregar um produto de educação no Brasil inteiro. “Temos cursos de nível superior, com dois anos de duração, que o Corretor pode oferecer a clientes corporativos ou pessoas físicas. Ao indicar cliente para a ENS, será remunerado, sendo que cada curso terá um valor distinto, podendo atingir R$ 2.780,00 de comissão. O Corretor ganhará parte da comissão quando o aluno pagar a primeira parcela e, ao longo dos 24 meses do curso, receberá ainda um percentual do que o cliente pagar. É um sistema muito parecido com o adotado em outros produtos da sua carteira”, explicou o diretor da ENS.

O outro palestrante dessa etapa foi o CEO da Icatu Seguros, Luciano Snel, que destacou a importância do Corretor de Seguros Corretor ter uma “atuação estratégica” e entender o fôlego financeiro e o perfil do cliente, verificando quais os produtos de proteção ele precisa de fato. “É importante, por exemplo, perceber o momento que o cliente está mais inclinado para investir em fundos mais agressivos”, recomendou.

Snel lembrou ainda que, nos últimos anos, houve mudanças no comportamento dos brasileiros, que estão cada vez mais interessados em seguros de pessoas e na proteção da vida. “Isso foi muito alavancado pela pandemia”, pontuou.

Ele lamentou, no entanto o fato de 90% dos Corretores não trabalharem com vida e previdência, acentuando que os profissionais que atuam nesse têm “enormes oportunidades”.

Snel ressalvou ainda que a tecnologia oferece ferramentas importantes para ajudar o Corretor rentabilizar os seus negócios, citando as plataformas digitais como “fundamentais” para as vendas realizadas pelo profissional. “A tecnologia é aliada do Corretor para o fomento de novos negócios”, disse o CEO da Icatu.

Já o vice-presidente da Fenacor, Robert Bittar, que abriu o evento, destacou que o cliente do seguro de vida já está na carteira de auto ou residencial. “O Corretor precisa correr para não perder esse cliente para o concorrente”, alertou Bittar, acrescentando que em países como o Japão e os Estados Unidos, o Corretor próspero é aquele “que consolidou carteira de seguros de pessoas”.

DEBATE. Na segunda metade do evento, houve um bate papo sobre novas oportunidades de negócios. Participaram, como debatedores, Pedro Pereira de Freitas, presidente da American Life; e Carolina Vieira, diretora de Parcerias Estratégica da MAG Seguros. O mediador foi Ricardo José Iglesias - CEO | Diretor-Presidente da Centauro-ON.

Um dos temas abordados foi a importância do seguro universal life para o mercado brasileiro.

Pedro de Freitas lamentou a demora de regulamentação desse produto. “As condições para a comercialização do seguro universal replica rolex life foram criadas pela Resolução 344, publicado em 2016. Mas, essa norma até hoje não foi regulamentada. O problema fiscal é a principal amarra. Mas, parece que agora estamos na fase final desse processo, com esforço da CNseg”, assinalou o executivo.

Por sua vez, Ricardo José Iglesias acentuou que esse tipo de produto já está na “sétima ou oitava versão” no mercado internacional. “Contudo, no mercado brasileiro, ainda não conseguimos ter sequer a primeira versão”, completou.

Por sua vez, Caroline Vieira pontuou que a pandemia aumentou a demanda e trouxe novos desafios para Corretor. “Mas se há desafios, como atender a enorme demanda em tempos de digitalização, há também soluções trazidas pela tecnologia. Há ainda crescimento expressivo das vendas do seguro de vida, o que é fruto da atuação de Corretores cada vez mais preparados”, ressalvou a executiva.

Fonte: CQCS